domingo, 21 de novembro de 2010

SUPERTRAMP

SCHOOL - CRIME OF THE CENTURY

Scholl tornou-se uma canção simbolo dos Supertramp. O lp "Crime of the century" foi gravado em dois estudios em Londres entre Fevereiro e Junho de 1974 constituindo o primeiro sucesso discográfico da banda dado com os discos anteriores não tinham obtido o tão desejado reconhecimento da critica. As canções do disco ainda constituem uma forte base de apresentação de uma banda que teima em aparecer nos palcos e na verdade fazem parte do primeiro disco verdadeiramente importante que ouvi. Aconteceu no verão de 1984 em Lisboa, durante quase um mês o meu primo Miguel insistia em ouvir esta canção, enquanto eu por incrivel que pareça me deixava levar na onde do "Thriller" do M.Jackson. Em casa havia um prato, um longa duração de "Crime of the century" , um single do M.J e uma guerra desenfreada que só teve fim quando a agulha se partiu. Não fui eu,mas também não digo quem foi. Por causa disto e de outras coisas a nossa avó sofreu um bocado.

Digamos que School foi uma canção da qual aprendi a gostar, se bem que antes desenvolvi uma adoração por aquela que ainda hoje é a minha canção favorita dos Supertramp, "Hide in your shell". Comecei a ouvir o "Crime..." e mais tarde surgiram os outros discos importantes, "Breakfast in América", "Crises what crises", "Famous last Words" e claro o marco histórico que foi e ainda é o duplo ao vivo, "Paris".

Tive imensa pena de no passado mês de Setembro não ter ido ver a banda a Lisboa, mas desta vez o Sr. Leonard Cohen mereceu a atenção que não lhe tinha dado quando nos últimos 2 anos tocou por 2 vezes em Portugal. Vi os Supertramp, em Cascais (nos anos 90) e em Lisboa. Agora aguardo por uma possibilidade de ver ao vivo o grande mentor da banda, Roger Hodgson, pois considero ser ele o verdadeiro transportador da mistica. Roger foi o grande responsável pelos textos dos discos atrás referidos e depois dele a banda nunca mais teve uma voz com tanta profundidade, Rick Davies ou Mark Hart (que já abandonou a banda) foram sempre insuficientes perante o patamar exigido pelos seguidores.

Lembrei-me deste disco, fui busca-lo à prateleiro e escutei-o de principio a fim.

É soberbo.

Sérginho

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