quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

segunda-feira, 30 de março de 2015

 
Está encontrado o próximo alvo, um disco de Duetos com Van Morrison como cabeça de cartaz.
Entre os duetos está "Irish Heartbeat" com Mark Knopfler
 
 

segunda-feira, 9 de março de 2015

A Rádio...


Recordo-me das vezes que fui até á Rádio, “RR”. Foram algumas as vezes em que participei como colaborador no Programa “A Malta do Bairro”. Não tenho certeza, mas parece-me que o programa ia para o ar às segundas pela noite.

À minha frente tinha o Artur e o saudoso Ruca que também fazia as notícias quando apitava o sinal horário. Não me recordo se neste programa cheguei a partilhar o estúdio com o Carlos Rocha. A minha missão era essencialmente de descoberta. Passei muito tempo a pesquisar a Biografia das grandes bandas dos anos 80, para depois contar a história. Depois, passávamos o tempo a falar sobre os discos, sobre o estilo e a passar as canções preferidas de cada um. O Ruca era bom, o Artur também, eram batidos e gostavam daquilo, eu, estava mais interessado em ouvir os discos que não tinha, agradava-me o ambiente e estava numa fase de descoberta em relação a muitas bandas.

Todas as semanas ia à TV Guia buscar o destacável com o resumo histórico de uma banda, pesquisava em muitas outras revistas (no Sete) e lá aparecia no estúdio com algumas folhas cheias de rabiscos ordenados cronologicamente. Recordo três dessas noites, Marillion, Dire Straits e Pink Floyd. Os primeiros e os últimos eram a zona de conforto do Artur, eu andava enfeitiçado pelo Mark Knopfler.

Muitas vezes as pessoas questionam-me como é que me recordo de tantos pormenores referentes a datas de discos, entradas e saídas de músicos das suas bandas, concertos e por ai fora, bem, certamente o programa “A Malta do Bairro” é uma parte da resposta porque me obrigava a procurar, a ler, a escrever e a participar no programa. Hoje, um clique resolve tudo.

Nesses tempos, passei ainda mais horas nas tardes de Sábado com o Carlos Rocha, com o vinil como companhia. Passamos muito tempo na conversa, enquanto a música tocava. Ele sabia mais do que eu, conhecia mais bandas e estava como peixe na água na locução, algo que eu não tinha pretensão de fazer. Mas, eu dava a minha colaboração realizando alguns alinhamentos, recorrendo muitas vezes às faixas escondidas de cada disco. A malta amiga mandava feedback´s muito bons.

Por cima do estúdio havia uma sala que funcionava como Bar e numa dessas tardes de Sábado o Carlos pisgou-se para o piso de cima, deixando-me entregue à mesa de som, aos pratos e aos discos. Fiquei meio atrapalhado porque a voz tinha fugido, mas mantive a sequência no top. Nunca me esqueci desse momento, ou desses momentos, porque uns tempos depois acabei por entrar num Bar a fazer a mesma coisa. As primeiras vezes que passei som no nosso bar foi através de cassetes que gravava na Hitachi do meu primo Jorge, uma aparelhagem simples como uma qualidade de gravação superior e que estava equipada com prato e leitor de CD. O quarto do meu primo era o meu estúdio de gravação. As cassetes chegavam ao Nosso Bar e tocavam num deck escondido por detrás do balcão, repetindo-se uma e outra vez na mesma noite. O Pedro Nuno, havia investido na abertura da porta e ainda não tinha todos os equipamentos necessários para ter um dj. Isso viria depois. Mas, no início dos anos 90 consegui fazer chegar à malta da minha idade o Rádio Ethiopia da Patti Smith, com Ask The Angels, ou os Pavlov´s Dog com Pampered Menial, discos do início da década de 1970 e que constavam no rico espólio musical do meu primo António Guerreiro. A minha experiência na Rádio foi curta e terminou com a entrada no Nosso Bar.

Nos últimos tempos tenho-me recordado destes dias e destas pessoas, por uma razão simples e que tem a ver com o facto de todos os dias ter que ouvir o mesmo posto de Rádio, reproduzindo sempre nos mesmos horários as mesmas músicas, várias vezes ao dia, todos os dias da semana. Um vómito pegado, porque a música nem sequer é boa e porque o factor surpresa está naturalmente ausente. Os Tugas que têm acesso às Setlist´s são sempre os mesmos.

Será que a malta que está lá no estúdio é feliz?

É conhecido por alguns o meu “ódio de morte” à Rádio, uma inimiga de muita música e de muitos músicos, inimiga da maioria dos músicos. Inimiga dos discos, porque a rádio busca os 3´da canção de refrão, condicionando certamente o processo criativo de muitos músicos e bandas. Quem assim não o fizer estará fora. Será que os músicos tocam o que lhes apetece?

Naturalmente que as opiniões divergem, mas eu continuo a não acreditar na Rádio, porque existe para entreter aqueles que não a estão a ouvir. Toque a merda que tocar é indiferente, importante é que toque qualquer coisa.

Assim sendo, os gestos que se sequem são regulares. Abrir a caixa do cd, sacar o material, abrir a gaveta, tocar no play e já está…

Goats Head Soup, dos Rolling Stones.

Ps: A Rádio é uma companhia importante, alguma Rádio é uma companhia importante. A Rádio presta informações úteis, sem dúvida, nela trabalham grandes profissionais, mas a música é que deixa muito a desejar. Não me refiro às Rádios que se situam nas esquinas de cada localidade, mas sim às Rádios que difundem a treta a larga escala.

 

 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Quais foram as bandas que encheram o antigo Estádio de Alvalade?
 
Os Pink Floyd foram a banda que mais gente meteu em Alvalade num custo espaço de tempo com 85.000 pessoas em duas noites - 1994
 
1990 Rolling Stones
1990 Tina Turner
1091 Dire Straits
1992 Michael Jackson
1992 Guns N´Roses
1993 Prince
1993 Metallica
1995 Rolling Stones
1997 U2
 
Todos com lotação esgotada com 60.000 espectadores
 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014










Ainda não há um ano que os UHF tocaram no CCB e na Casa da Música, respectivamente em Lisboa e Porto e já está a chegar um disco com parte dos concertos dessas noites de Dezembro de 2013.

"Duas Noites em Dezembro" é o titulo de um album duplo que percorre toda a história dos UHF e que trás cá para fora, pela primeira vez, algumas canções gravadas ao vivo, como são os casos de "Dança de Canibais", "Foi no Porto" ou "Um mau rapaz".

Este será o quinto "Live" da banda, depois de "Ao vivo no jogo da noite", "Julho, 13", "Absolutamente ao vivo" e "Ao Norte".

Dizem por ai tratar-se do melhor disco ao vivo dos UHF.

Vamos ver...

sábado, 15 de novembro de 2014


Love Over Gold
Setembro de 1982

Qual é o teu disco da tua vida? (refiro-me a originais)
Será que consegues responder?

Há muitos anos a minha resposta era "Love Over Gold".

Passados tantos anos e depois de tantos e tantos discos que fizeram a banda sonora dos meus dias a resposta continua a ser, "Love Over Gold".

E porquê?

Resposta bem mais difícil, mas são algumas as razões.

Depois da porta escancarada pelo "Brothers in Arms", com naturalidade surgiram os outros discos da banda. O Alchemy, o rei dos discos, celebrava a Tour promocional do LP "Love Over Gold" e reforçava a grandeza dos épicos "Telegraph Road" e "Private Investigations".

Lembro-me como se fosse hoje de uma colega de escola, Ana Raquel Bessa, me emprestar os discos que eram do seu tio, "Dire Straits", "Communiqué" e claro "Love Over Gold". O impacto foi tremendo, embora no sentido inverso. Primeiro chegaram as versões ao vivo e depois o estúdio quando o suposto seria o contrário. É assim quando regressamos ao passado a partir de qualquer ponto. Recentemente aconteceu-me com os "Camel".

Um disco com 5 canções, entre as quais uma gigantesca, deixou curiosidade. Foi imediata a empatia com as canções, com a sonoridade potente. Cinco grandes músicas, equilibradas e que se completavam. Um disco sem quebras embora aqui e acolá um pouco sombrio, muito pela presença de "Private Investigations" e "Love Over Gold". Pianos, os pianos do Alan Clark, os solos de guitarra do Mark mais prolongados, enrolados, rápidos e sempre límpidos.

Iniciei o namoro com o disco que regularmente aparecia na revista do circulo de leitores, mas haviam dois problemas, a falta de dinheiro e a ausência de um gira discos. A cassete fez as minhas delicias durante uns tempos, até ao dia em que resolvi comprar o LP penso que ainda antes do "potente" Hi-Fi.

Hoje encontra-se, no plástico que o acompanhava à saída da loja em Portimão e vive num armário bem fechado acompanhado pelo single "Private Investigations" que contem um b-side muito raro. Está numerado como disco N4, embora sem a referência temporal da sua compra. O disco 1 é o Alchemy, o N2 não sei e o N3 é o "Local Hero", a primeira banda sonora do Mk e que se encontra datado de 6 de Maio de 1988. Portanto, o Love Over Gold chegou pouco tempo depois.

Foram tempos de grande capacidade criativa e de grande sucesso. Digressões enormes, de versões sob versões. As coisas nunca eram iguais quando subiam ao palco.

Continuo agarrado a toda a musicalidade do disco, às suas letras magnificas e convicto de que este é o disco de originais minha vida. Responsável pela digressão, o Love Over Gold, desaguou em Hammersmith Odeon de onde saiu em forma de "Alchemy  Dire Straits Live", o rei dos discos.


SC

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

 
 
As opiniões dividem-se quando se fala das novas canções que os Pink Floyd deram ao mundo no passado dia 10 de Novembro. É claro que todos temos direito à nossa opinião e quando o assunto é a música os gostos acabam por se dividir. No caso especifico dos Pink Floyd ou dos Rolling Stones, pessoas com opiniões diferentes podiam levar noites e dias a fundamentar gostos que o ponto final jamais aconteceria. Seria certamente uma conversa positiva, já que gostar mais deste ou daquele álbum não significa forçosamente não gostar do outro. Bem, num café da esquina, a prosa com o Carlos Rocha teve que ser cortada, sob a pena de passarmos lá o resto do dia. O assunto "The Endless River" desaguou forçosamente na história apaixonante de uma banda que mergulhou em tantos conflitos. Em muito pouco tempo percorremos tanta coisa conscientes de que só focamos o mínimo dos mínimos. O novo cd não nos trouxe só música que nunca tinha sido apreciada, mas também nos trouxe os Pink Floyd fora daquele registo saudosista de tantos e tantos dias. Digo isto, porque neste momento a banda é para mim uma realidade física, é uma banda como qualquer outra, ainda que, as canções apresentadas remontem ao longínquo ano de 1994, ano em que tive o grato prazer de os ver ao vivo. Na segunda-feira foi bom voltar a ouvir no seu máximo esplendor o Rick a tocar, foi uma sensação única, foi como se o homem ainda estive vivo.
 
As opiniões dividem-se, mas a malta que franziu o nariz apenas diz que prefere as canções vocalizadas. Tenho que rir sorrateiramente e penso:
"Este é daqueles que não sabe que dos Pink Floyd se pode esperar tudo".
 
Já escrevi e repito, que este disco percorre a sonoridade e estilos de toda a discografia da banda, é como que, se estive a comprar parte do "Whish you were here" ou se estivesse a conhecer pela primeira vez os dias do "Meddle". Mas, eu entendo aqueles que preferem a fase das palavras, pela simples razão de que as palavras eram fortes, como que se fossem uma cereja no topo do bolo.
 
Quando olhamos uns para os outros é indisfarçável uma certa amargura que o fim ou a sua proximidade nos entregou e penso que todos quereríamos ver o Roger perto do David e do Nick. Não foi e não vai ser possível...
 
Oiçamos a música...

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A Minha Geração Tour 2014

 
 
Voltei a sentir a agradável sensação de vibração ao som do Rock. Aconteceu no Couço, este Sábado, 12 de Julho, quando encostei a máquina fotográfica. Foi impossível resistir à chamada das canções que se fizeram nos primeiros anos de existência dos UHF. "Jorge Morreu" é uma canção histórica, não só porque foi o pontapé de saída da banda em estúdio, mas também porque foi por ali que nasceu o movimento que se viria a dominar de "Boom do Rock Português". É o culto na sua forma mais bela e harmoniosa.  "Personna Non Grata" é na minha opinião o expoente máximo da rebeldia existente no António. Talvez tenha sido a primeira das canções com grito de revolta (1982) a causar impacto. É uma das músicas que eu gosto verdadeiramente de ouvir ao vivo e que me faz sentir o arrepio.
 
Desta vez transformei-me no gajo que era aos 20 e tal anos de idade cada vez que tinha que enfrentar os palcos por onde o Rock passava. Vou repetir e vai ser no Sado, onde espero que a Nação seja vibrante.
 
Até lá...
 
Algumas das canções do Couço
 
  • A Saudade é uma ressaca
  • Matas-me com o teu olhar
  • Os Putos vieram divertir-se
  • Viver para te ver
  • Glória do Tejo
  • A lagrima caiu
  • Vejam bem
  • Uma palavra tua
  • Um tipo sincero
  • Sonhos na estrada de sintra
  • Modelo
  • Menino
  • Menina
  • Cavalos
  • Rua do Carmo
  • Vampiros
  • Jorge Morreu
  • Personna
  • Hesitar
entre outras...
 
 
 
 
 


terça-feira, 8 de julho de 2014

 
2 de Julho de 2005
 
 
Estava o meu Tio Costa de férias numa das Torres de Armação de Pêra, fui visita-lo num dia que convidava a uns bons banhos de mar, mas preferi ficar em frente à TV. Nesse dia acontecia o Live 8, 20 anos depois do grande Live Aid que aconteceu num ping pong entre Londres e Philadelphia.
 
Preferi ficar em frente à TV, na espera do momento mais simbólico que até então poderia acontecer - A Reunião dos Pink Floyd. Devia imaginar que esse momento estaria guardado para o final, ainda assim, preferi não arriscar e ficar por perto da TV.
 
Ao final da tarde tive que rumar até Silves, onde já no "Nosso Bar" vi os Floyd subirem ao palco. O set de canções começou sem que o som me chega-se, pois no bar passava a música ambiente, o Pedro Nuno foi porreiro e lá ligou os auscultadores à mesa de som. Ali, naquele espaço fui o único que tive o privilégio de poder ouvir a banda em directo. Bem, notava-se a emoção dos músicos, especialmente em Roger Waters, mas também o Guilmor estava mais solto. Esses momentos inesquecíveis acabaram por ficar registados e hoje estão à distância de um clique no youtube. Os Pink Floyd uniram-se por uma causa, mas eu acreditei (e ainda acredito) que também se uniram por si próprios enquanto homens, pela banda e pelos Floydianos que são milhões em todo o planeta.
 
Ficou esse registo que quase se repetiu, em Londres, passados uns anos, já após a morte do Rick (set 08), quando o Guilmor e o Nick se juntaram ao Roger durante um concerto de celebração ao mítico "The Wall".
 
Acreditem, que andei convencido que o Roger voltaria um dia ao processo criativo da banda, escrevendo, compondo, partilhando a construção das canções com o Guilmor, fazendo parte do som Floydiano.
 
Puro engano!
 
Ontem, quando ouvi o anuncio de um novo disco da banda quase rebentei de tanta alegria, mas pouco tempo depois já sentia uma desilusão enorme ao saber que Waters estava excluído do processo. Mais desiludido fiquei quando percebi que as novas canções afinal são canções velhas, que surgem do fundo de um baú com vinte anos de idade, altura em que os PF lançaram "Division Bell".
 
Se "Division Bell" não me seduziu como é que os "restos" me vão seduzir?
 
Sobra a emocionada sensação de poder escutar o som do Richard.
 
Ainda assim, subsiste o pensamento que liga estes dias aos tempos do "Final Cut", tendo em conta que umas das principais causas da ruptura entre os membros da banda teve a ver com o facto de Waters querer construir o disco com os restos do "The Wall". Guilmor foi contra, Richard chegou a sair dos Floyd. O disco não teve concertos de promoção, mas o tempo encarregou-se de torna-lo numa das principais referencias em toda a discografia da banda. Para muitos fans "The Final Cut" é aquele disco, para mim é aquele disco, o melhor.
 
Será que "Endless River" conseguirá um estatuto respeitável no meio de tão exigente discografia?
 
Sérgio Costa
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

JIM MORRISON

 




Pelas 4 de manhã do dia 3 de Julho de 1971 morreu James Douglas Morrison, mais conhecido por Jim Morrison, o grande vocalista dos The Doors, umas das grandes figuras da musica mundial.
 
 Faz hoje 43 anos que faleceu Jim Morrison. Estava eu a caminho e ele a ir embora. É eterno.
 
Jim havia deixado os companheiros da banda e rumado até Paris para ter algum descanso e escrever a sua poesia, enquanto Ray, Robbie e John trabalhavam num estúdio procurando criar algumas músicas. Jim, morreu em casa enquanto tomava um sereno banho de banheira, sucumbindo a um ataque cardíaco. Há uns tempos li que Jim já havia ido ao médico pois apresentava sintomas de doença, mas que exteriormente apresentava um bom aspecto apesar de estar mais gordo.
 
Os dias que se seguiram à morte de JM foram de sigilo total e só cerca de 8 dias após a sua morte é que a mesma foi divulgada ao mundo e inclusive aos seus pais e irmãos. Reza a história que no momento do seu funeral apenas estavam no Pêre Lachaise 5 pessoas, Pamela, o seu empresário e mais 3 amigos.
 
Passados tantos anos Jim continua a ser um verdadeiro Deus e a ser lembrado, pelas suas canções e pelos seus poemas. Já não importa a sua loucura ou os seus excessos, a música é a nossa herança. Acho que mais ninguém na música deixou tanta saudade, ninguém é tão lembrado como Jim Morrison.
 
Como é que se pode explicar que as pessoas possam idolatrar alguém que não viram cantar num concerto ou tão pouco num directo na TV?
 
A herança é forte e a sua atitude imponente, embora por vezes com alguns excessos. Jim mexia com as pessoas, era um frontman apenas comparável a Jagger dos Stones ou a Roger dos The Who. Era também uma pessoa simples e sensível, avesso em parte à popularidade que lhe foi concedida.
 
Comecei a ouvir os The Doors na segunda metade dos anos 80, em parte devido ao épico Roadhouse Blues, canção que se repetia na sala da Associação de Estudantes, nas festas da Escola e também um pouco devido a Light My Fire, o primeiro grande hit da banda. Quando uns anos mais tarde saiu o filme com a história da banda não hesitei e rumei até Lisboa. Não esqueço a sala 6, sessão da meia noite nas Amoreiras.
Ai tive um choque, porque não esperava um Morrison tão desafiador e tão desalinhado, mas adorei o filme, que ao longo dos anos seguintes voltei a ver algumas vezes.
 
Em 1995, quando sai do Pere Lachaise, ficou a promessa de voltar, assim que regressa-se a Paris, nunca aconteceu, mas está nos planos.
 
Celebremos Morrison...