sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PF 2

A revista Blitz publicou recentemente uma revista que nos proporciona uma viagem completa ao interior daquela em tempos disse ser a banda mais importante da história da música. Continuo a pensar assim, sendo imparcial na analise tendo em conta que a minha banda de sempre são os Dire Straits e respeitando a influência de banda como os Beatles ou os Stones.



A história desta revista tem inicio devido ao gigantesco lançamento editorial de "Why Pink Floyd?", que abrange cd´s, lp´s, dvd´s, formatos digitais, entre outras coisas.



Esta viagem sobre o mundo Floydiano, começou nos tempos primórdios sob a liderança reconhecida e jamais esquecida do já desaparecido Syd e termina na última digressão de Waters celebrando o glorioso "The Wall". Pelo meio da revista estão as memórias das 2 noites dos Floyd no Estádio do Sporting (120.000) em 1994 (fui à segunda noite), na tour de promoção do último disco de originais editado "Division Bell".



Passados a pente fino foram os discos que ficaram mais célebres, "Dark side", "Whish" e "The Wall", mas também um disco cronológicamente intermédio que na minha opinião não envergonha os outros atrás mencionados, "Animals".



A história dos Floyd foi construida entre amores e ódios, entre desprezos e crises de criatividade, chegando a pontos de ruptura como por exemplo o despedimento do membro fundador Rick Writh nos tempos de "Final Cut". O auge negativo terá sido atingido quando David questionou Waters:



"- Então se estas canções não eram sufiecientemente boas para "The Wall" porque é que agora as queres colocar neste disco?"



Assim, surgiu "The final cut" o disco feito com os restos de "The Wall", sendo o disco que colocou um ponto final nas relações tensas entre os membros da banda. O mundo terá pensado na altura que o fim teria chegado para ficar, mas o engano durou cinco anos, até ao dia em que David e Nick se juntaram, voltando a contratar os serviços de Writh. Da reunião resultou um disco conseguido "A momentary lapse of reason". Há quem diga que o "Lapse" sôa a disco a solo de David, sucedendo a "Final Cut" denominado como disco a solo de Waters.





Seguiram-se capitulos grandiosos, caminhos rumo aos grandes estádios, subidas aos enormes palcos, uma sonoridade live de qualidade rara e como um dia disseram no blitz uma fase marcada pelo "barulho das luzes".





Conclui-se que o passado dos Floyd será dos mais criticaveis, embora tenhamos todos a legitimidade de pensar que caso não fosse a raiva contida de Waters e as alucinações de Syd esta imensa história composta por discos soberbos jamais teria acontecido.





Existe um elemento dos Floyd que disse não ter perdido a esperança de um dia poder voltar a juntar a banda, falo de Nick Mason, o baterista. Na minha perspectiva também me parece fazer todo o sentido a realização de mais um disco ou de uma nova tour, por 3 simples razões:



- Richard Writh merece;



- O Mundo merece;



- Eu mereço.






Sérginho



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